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PROJETOS EM ANDAMENTO

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O pensamento autóctone na constituição da psicanálise por meio da Sociologia:

as noções de Sujeito, Inconsciente e Linguagem

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O objeto deste plano de pesquisa é a presença do pensamento indígena e aborígene, por meio da Sociologia, na constituição da Psicanálise tal como se desenvolveu, especialmente na França, como desdobramento da teoria social estruturalista. Sua hipótese é a de que os alicerces teóricos para a elaboração dos conceitos de Sujeito, Inconsciente e Linguagem, na vertente pós-estruturalista da Psicanálise, estão na Sociologia de Durkheim desenvolvida junto ao estudo das etnografias sobre as culturas autóctones da Austrália e Estados Unidos. Seu objetivo principal é identificar as contribuições teóricas do pensamento autóctone para a psicanálise freudiana-lacaniana, por meio da Sociologia de Durkheim e da Antropologia de Lévi-Strauss. O objetivo secundário é investigar se a sociologia durkheimiana pode oferecer-se, portanto, como matriz teórica potencial à expansão dos conceitos de Sujeito, Inconsciente e Linguagem, aos seres (não) humanos. O método de investigação será a análise interpretativa das obras de Durkheim, Freud, Lévi-Strauss e Lacan, levando em conta as interlocuções teóricas e os contextos históricos de suas produções.

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Subárea de investigação: Sociologia do Inconsciente

 

Palavras-chave: ​subjetividade, inconsciente, linguagem; direitos (não) humanos; crítica da Modernidade.  

 

Pesquisadora responsável: Samira Feldman Marzochi (DS - PPGS - UFSCar). 

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Sujeito, Inconsciente e Linguagem:

contribuições da sociologia pós-estruturalista de matriz durkheimiana à noção de subjetividade (não) humana

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O projeto visa investigar a noção de Sujeito na teoria social, em particular na escola pós-estruturalista das ciências humanas (desde a sociologia durkheimiana, passando pela antropologia, psicanálise e filosofia) no intuito de demonstrar que esta noção não se restringe aos indivíduos da espécie humana, mas se relaciona aos conceitos de inconsciente e linguagem. Espera-se que a investigação esclareça que esta noção de Sujeito (não) humano não é uma invenção recente das teorias contemporâneas, mas se encontra como potência epistemológica na origem da Sociologia. 

 

Para tanto, a pesquisa deve cumprir as seguintes etapas:

 

1. Situar a Sociologia durkheimiana, historicamente, como parte do movimento das ciências humanas que põe em questão a ideia moderna de consciência centrada no indivíduo, e mesmo a noção de humanidade, por meio do “sociocentrismo” próprio da disciplina;

 

2. Redefinir os conceitos de linguagem e inconsciente pós-estruturalistas, apontando as relações lógicas e de origem teórica, entre eles, e as supostas interações comunicativas (em sentido amplo) desde o surgimento da vida e entre humanos e não humanos ao longo do tempo histórico;

 

3. Elaborar um conceito de Sujeito a partir da teoria pós-estruturalista de matriz durkheimiana que se estenda a indivíduos não pertencentes à espécie humana;

 

4. Investigar se a concepção pós-estruturalista de Sujeito poderia contribuir para o reconhecimento da subjetividade da natureza e da natureza como sujeito de direito.

 

Principais referências: Durkheim, Freud, Saussure, Benveniste, Lévi-Strauss, Lacan, Foucault, Latour.

 

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Subárea de investigação: Sociologia do Inconsciente

 

A Sociologia do Inconsciente se constitui de um campo teórico, aberto à aplicação empírica, que parte das teorias clássicas e contemporâneas da Sociologia para dialogar com autores da psicanálise, podendo incorporar, neste percurso, discussões já realizadas no âmbito da teoria social que se situem na intersecção entre psicanálise, filosofia e ciências sociais. 

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Palavras-chave: ​subjetividade, inconsciente, linguagem. 

 

Pesquisadora responsável: Samira Feldman Marzochi (DS - PPGS - UFSCar). 

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Ambientalismo, política

e novas subjetividades

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A subjetividade, sobretudo a subjetividade política, é tema constitutivo das correntes mais críticas da sociologia, desde o marxismo, passando pela Escola de Frankfurt, até o pós-estruturalismo em sua vertente sociológica, filosófica e psicanalítica. Os novos movimentos ambientalistas por reconhecimento de não humanos como sujeitos de direito, entre outras forças sociais de natureza infra ou superestrutural, como a emergência e disseminação de práticas comunicativas eletronicamente mediadas, contribuem para a transformação, ao menos no plano ideológico, da noção de subjetividade. O projeto sugere a hipótese segundo a qual, no lugar da superação do humanismo, tem-se o alargamento da própria noção de subjetividade humana. Para averiguá-la, o projeto visa investigar, através de pesquisa empírica, de que modo esta nova noção de subjetividade se revela no discurso da militância ambientalista e na jurisprudência envolvendo não humanos. 

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Palavras-chave: ambientalismo, tecnologia, subjetividade, direitos da natureza. 

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Coordenação: Samira Feldman Marzochi (DS - PPGS - UFSCar). 

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